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UNIBES Cultural recebe a exposição

UNIBES Cultural recebe a exposição

 “Todo dia também é dia da mulher”, com as Monalisas Brasileiras

Nesta exposição haverá uma prancha tátil da ‘Monalisa’ Elza Soares, com inscrições em Braile. A mostra  gratuita vai de 09/03 a 09/05, de quinta a domingo, das 11h às 19h, à rua Oscar Freire, 2500, ao lado da Estação Sumaré do Metrô (linha verde).

A exposição “Todo dia também é dia da mulher” com as Monalisas Brasileiras volta à rota artística paulistana, desta vez no UNIBES CULTURAL. O projeto, criado pelo artista plástico Dilson Cavalcanti, consiste em homenagear mulheres brasileiras que têm ou deixaram um legado relevante para a História do país. Com recursos de arte gráfica, as imagens do rosto dessas mulheres são aplicadas sobre a imagem da obra icônica de Leonardo Da Vinci, tornando uma forma de homenagear o poder intrínseco de personagens brasileiras, como a índia Catarina Paraguaçu, Santa Dulce dos Pobres, a médica Dra. Zilda Arns, a cantora Elza Soares, dentre outras, bem como a pianista Clara Sverner e  Dorina Nowill, educadora, cujo legado tem a ver com a inclusão de pessoas com deficiência visual.  

A exposição

Dorina Nowill, Clara Sverner, Clarice Lispector e Carolina Maria de Jesus são as ‘novas’ Monalisas Brasileiras a compor essa mostra. São telas de 1m70 X 1m40, com referência a Chiquinha Gonzaga, Princesa Isabel, Carmen Miranda, Hebe Camargo, Dandara, Helô Pinheiro, Tarsila do Amaral, Dra. Zilda Arns, Anitta Garibaldi, Chica da Silva… “A ideia base é reverenciar essas mulheres brasileiras que vêm protagonizando transformações em suas vidas e na sociedade, nos últimos cinco séculos, e que, muitas vezes, passam despercebidas”, explica o artista Dilson Cavalcanti.

SOBRE AS MONALISAS BRASILEIRAS:

“Foi em 2019, quando fez 500 anos da morte de Leonardo da Vinci, que este projeto nasceu. A imagem da Monalisa é conhecida, mas o legado de Catarina Paraguaçu, uma índia que era dotada de uma inteligência e protagonismo raros em sua época, quando o Brasil ainda era colônia portuguesa, pouca gente conhece”, relata o artista. Irmã Dulce, hoje Santa Dulce dos Pobres, nascida na Bahia, no início do século 20, trabalhou incansavelmente pelos pobres da região, deixando um legado ativo e forte, mesmo após sua morte, em 1992. A cantora Elza Soares, que faleceu no ano passado,  e a ex-deputada Maria da Penha,  dispensa apresentações, são ícones contemporâneos da exposição.

A primeira exposição “Monalisas Brasileiras”, de Dilson Cavalcanti, foi realizada na estação do Metrô Trianon-Masp, São Paulo, em 2019. A Pinacoteca de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, foi outro espaço aberto para esta homenagem, bem como o Centro Cultural Correios Rio de Janeiro, onde as telas foram instaladas na parte externa, nas janelas do casarão. 

O artista

Dilson Cavalcanti nasceu em outubro de 1955, no pequeno município pernambucano de Tupanatinga, mas mudou-se com a família para São Paulo, antes de completar dois anos. Estudou marketing, administração, relações públicas, trabalhou com moda, comércio e varejo de produtos promocionais e um dia a arte acabou descobrindo Dilson Cavalcanti. “Há pouco mais de 15 anos eu fui me descobrindo artista, e deixei que uma espécie de intuição, naquele momento, se expressasse”, lembra. Ele sempre apreciou a arte abstrata e foi assim que suas obras passaram a se manifestar. “No trabalho que venho desenvolvendo desde então, uso tinta acrílica, água, esponjas, pincéis, espátulas e até rodo de estamparia como materiais de trabalho. Os recursos gráficos digitais, entretanto, usados nas Monalisas Brasileiras, vieram dar outra expressão para o meu trabalho, e acho que pelo ineditismo desta proposta é que essas mulheres têm chamado a atenção das pessoas”, celebra.  

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 Serviço:

Exposição “Todo dia também é Dia Da Mulher”
Por  Dilson Cavalcanti
Curadoria – Chico Cortez
Abertura – 09/03/2023
Até 10/05/2023
Centro Cultural UNIBES
Rua Oscar Freire – 2500 (Estação Metrô Sumaré) – Sumaré – São Paulo
De quinta a domingo, das 11h às 19h
Grátis

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Márcio Benistock

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