Orquestra Parassinfônica de São Paulo ganha prêmio Governo do Estado de São Paulo para as Artes 2022

 Orquestra Parassinfônica de São Paulo ganha prêmio Governo do Estado de São Paulo para as Artes 2022

Na categoria Inclusão, Diversidade e Acesso à Cultura, a OPESP é premiada em seu primeiro ano de projeto

Os vencedores do prêmio Governo do estado de São Paulo para as Artes 2021/2022 foram anunciados na noite desta quarta-feira (14), no Teatro Sérgio Cardoso. Idealizada pelo produtor cultural Igor Cayres, a Orquestra Parassinfônica de São Paulo (OPESP), a primeira do mundo protagonizada por musicistas com deficiência, venceu na categoria Inclusão, Diversidade e Acesso à Cultura.

Criado em 1950 e reformulado em 2019, a premiação tem como objetivo reconhecer e homenagear profissionais do setor cultural e criativo de São Paulo que se destacam por suas realizações recentes. São 15 categorias temáticas e as indicações e escolhas são feitas por um corpo de jurados, envolvendo ainda os órgãos colegiados de cultura do Governo do Estado de São Paulo.

E foi pensando nas mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência que Igor Cayres, mestre em atividades culturais e artísticas e produtor cultural, construiu o projeto da OPESP – para criação, desenvolvimento e promoção da primeira orquestra do mundo protagonizada por integrantes com deficiência.

Todo o processo, desde edital, pré-seleção, audições e aulas, aconteceu ao longo de 2022 celebrado com uma grande estreia na Sala São Paulo, no dia 03 de dezembro, mesma data em que é comemorado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

“Em um ano conquistar essa premiação para OPESP e para todos os musicistas só demonstra que estamos no caminho certo e que vamos continuar trabalhando cada vez mais pelas pessoas com deficiência e sobretudo para que essas pessoas ocupem cada vez mais espaço em qualquer setor cultural” explica Cayres. “Pela primeira vez na vida estes músicos com deficiência tiveram a oportunidade de vivenciar a rotina de uma orquestra sinfônica e subirem ao palco da Sala São Paulo – o mesmo pelo qual gigantes da música mundial também já pisaram”, completa Igor Cayres, idealizador e produtor da OPESP. 

Corpo Técnico

A regência da orquestra é do grande maestro Roberto Tibiriçá, titular da cadeira de nº 5 da Academia Brasileira de Música desde 26 de março de 2003 e Membro Honorário da Academia Nacional de Música, Rio de Janeiro desde 2018. “A emoção de participar de um projeto como este é incrível. Cria-se uma oportunidade única de vivenciar a experiência de compor uma orquestra que, pelas condições tradicionais, muito provavelmente não seria possivel”, afirma o maestro. “Tecnicamente os alunos avançaram muito, estão absolutamente dedicados a entregarem o seu melhor. Essa apresentação será uma pequena mostra de peças musicais que anuncia um futuro muito promissor do projeto”, completa.

O corpo de professores e coordenadores pedagógicos educacionais da OPESP é composto por:

  • Aída Machado (Coordenadora pedagógica da Opesp e dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Música da Faculdade Cantareira e da Pós-graduação em Educação musical na mesma instituição, professora da Escola Municipal de Música de São Paulo. Aída Machado é Comendadora, com a Ordem do Mérito Cultural “Carlos Gomes” outorgada pela Sociedade Brasileira de Artes, Cultura e Ensino, grau de alta distinção honorífica concedida pelos seus méritos em favor da música.
  • Marcelo Jaffé (violinista no Quarteto de Cordas da cidade de São Paulo e professor de viola na USP)
  • Davi Graton (professor da Academia da Osesp, integrante do Quarteto Osesp e fundador do Trio São Paulo)
  • Rogério Wolf (professor na Escola Superior de Música da Faculdade Cantareira, Escola Municipal de Música de São Paulo e Instituto Baccarelli)
  • Joel Gisiger (desenvolve atividade pedagógica na Escola de Música do Estado de São Paulo Tom Jobim, Instituto Baccarelli, Faculdade Cantareira, Conservatório de Tatuí e Academia da Osesp)
  • Fernando Dissenha (Trompete-Solo da Osesp)
  • Elizabeth Del Grande (professora da Faculdade Cantareira, da Academia da Osesp e da Escola Municipal de Música de São Paulo, de cujo grupo de percussão é diretora. É timpanista solo e responsável pelo naipe de percussão da Osesp)
  • Ana Valéria Poles (professora na Faculdade Cantareira e da Academia de Música da Osesp e Primeira Contrabaixista da Osesp)
  • Sérgio Burgani (clarinetista da Osesp e membro dos grupos Percorso Ensemble e Sujeito a Guincho)
  • Nikolay Genov ( Integrante da Osesp, professor da Escola Municipal de Música de São Paulo, e integra o Quinteto de Sopros Camargo Guarnieri, a Camerata Aberta e o Percorso Ensemble)
  • Romeu Rabelo (Fagotista e contrafagotista da Osesp e integrante do Trio Madeiras)
  • Marialbi Trisolio ( Violoncelista da Opesp e faz parte do grupo Art String Quartet e do Trio Manacá)

A OPESP é uma realização da produtora ProArte, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Janssen, Vale, Minerva Foods, Marisa, Syngenta, Drogasil, Unigel, Sabesp, Alfa Impacta Mais e apoio do Instituto Alfa de Cultura e Grupo Card. A OPESP ainda conta com o incentivo do Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo, ProAC-ICMS, com patrocínio da JSL, Enel Distribuição São Paulo e 3M e apoio institucional da Secretaria de Economia Criativa e Cultura e da Secretaria da Pessoa com Deficiência do Governo do Estado de São Paulo.

Serviço

Orquestra Parassinfônica de São Paulo – OPESP

Site: Link

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