Milton Nascimento lança “Tarde”, disco acústico com clássicos e inéditas
Introdução
O cantor e compositor Milton Nascimento está de volta com um lançamento inédito: o álbum “Tarde”, apresentado pelo NOIZE Record Club (NRC). O disco em formato acústico reúne grandes clássicos da carreira do artista e três faixas inéditas, com capa assinada pelos renomados artistas OSGEMEOS.
Disco “Tarde” celebra a essência de Milton Nascimento
Gravado em um formato mais íntimo, “Tarde” traz versões acústicas de canções icônicas como “Clube da Esquina”, “Nada Será Como Antes”, “Beco do Mota” e “Saudade dos Aviões da Panair”.
Além dessas, o álbum inclui três gravações inéditas — “Peixinhos do Mar”, “Fazenda” e a faixa-título “Tarde” — que prometem emocionar os fãs de Bituca.
O LP, em vinil verde translúcido, será enviado aos assinantes do NRC acompanhado da revista NOIZE #167, reforçando a proposta do selo de valorizar a experiência física e artística da música brasileira.
Um reencontro com a própria obra
Segundo Augusto Nascimento, filho e empresário de Milton, o disco nasceu de um resgate emocionante:
“Eu descobri essas gravações e me apaixonei. Quando me tornei empresário do meu pai, quis desengavetar isso. As pessoas também precisam ouvir essa maravilha”, afirmou.
O projeto remonta a 2007, quando Milton revisitou suas próprias canções, interpretando-as com uma nova sensibilidade. A proposta era simples, mas profunda: devolver ao público a pureza da voz e da emoção que sempre marcaram sua obra.
Parcerias e homenagens
No repertório, estão composições assinadas em parceria com nomes como Márcio Borges, Ronaldo Bastos, Fernando Brant, Tavinho Moura e Nelson Ângelo.
Entre as curiosidades, destaca-se “A Festa”, música composta por Milton para o disco de estreia de Maria Rita, que ganha agora uma nova leitura.
“É uma forma mais despida da música do meu pai. Uma experiência de escutar esses clássicos mais próximos da voz, com uma verdade que emociona”, explica Augusto.
Com esse lançamento, o NOIZE Record Club e Milton Nascimento reafirmam o poder da música brasileira de atravessar gerações — e mostrar que os grandes clássicos continuam ganhando novos sentidos com o tempo.
