Luísa Sonza acaba de lançar seu terceiro álbum, Escândalo Íntimo, que chega como uma profunda jornada introspectiva. Composto por 24 faixas, o disco é descrito pela própria artista como “uma viagem ao subconsciente”, guiada pelos pesadelos mais obscuros que enfrentou durante a pandemia. A cantora buscou ajuda profissional para decifrar essas visões, com orientação da artista plástica e psicanalista Nathalie Nery. Neste projeto, Luísa alia sua psicanálise aos sonhos e à arte contemporânea, revelando uma fase inédita em sua carreira.
Luísa Sonza: desafios emocionais e autossabotagem no processo criativo
Após o sucesso de Doce22, Luísa Sonza mergulhou em questões de saúde mental, como crises de ansiedade e autossabotagem. Esse período inspirou Escândalo Íntimo, criado com apoio do parceiro e diretor criativo Flávio Verne. Ao longo do processo, Verne encorajou Luísa a canalizar suas emoções para transformar pesadelos e angústias em um trabalho inovador, revelando novos caminhos artísticos e pessoais.
Influências cinematográficas e sonoridades inovadoras em Escândalo Íntimo
Escândalo Íntimo se destaca não apenas pela carga emocional, mas também pela produção visual e musical. Inspirada por filmes como Pearl e Midsommar, a artista criou um curta-metragem para acompanhar o álbum, dirigido por Diego Fraga. A produção musical, liderada por Douglas Moda, incluiu colaborações internacionais com nomes como Roy Lenzo e Tommy Brown, elevando a sonoridade do disco a um novo patamar com influências de hyperpop, funk e referências ao rock brasileiro dos anos 80 e 90.
Em suas próprias palavras, Luísa define Escândalo Íntimo como “uma história de amor e superação”, e a tracklist do álbum reflete a intensidade e diversidade do projeto. Ao longo das faixas, ela aborda as fases de um relacionamento, de paixão e amor até a decepção e superação, simbolizando o amadurecimento artístico e pessoal da cantora. Luísa Sonza prova mais uma vez sua versatilidade, posicionando-se entre as grandes vozes da nova geração da música pop brasileira.