Coceira intima? Especialista explica possíveis causas e cuidados
A coceira íntima é um incômodo que atinge milhares de mulheres, e a recente participação de Raquel Britto, irmã do ex-BBB Davi Brito, no reality show “A Fazenda 16” trouxe essa questão à tona. Durante o programa, os espectadores viram Raquel coçando constantemente a região íntima, o que gerou discussões nas redes sociais. Para entender melhor essa condição, conversamos com a sexóloga da Rilex, Li Rocha, que elucida as possíveis causas e cuidados essenciais para as mulheres.
Causas da coceira vaginal
Diversos fatores podem desencadear a coceira vaginal. De acordo com Li Rocha, as alergias na região íntima são uma das principais causas desse desconforto. O uso de produtos íntimos, sabonetes agressivos e calcinhas de materiais sintéticos podem contribuir para essa condição. Além disso, candidíase, câncer vaginal, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) ou até mesmo baixa imunidade podem causar a coceira. Quando a imunidade está baixa, o pH da vagina pode se desequilibrar, favorecendo a proliferação de fungos.
Sintomas associados à coceira
Além da coceira, é crucial observar outros sintomas que podem acompanhá-la. Vermelhidão, inchaço, placas esbranquiçadas, corrimento com cheiro intenso, dor ou queimação ao urinar, e pequenas bolinhas na vagina são sinais que você não deve ignorar. Caso esses sintomas apareçam, é fundamental consultar um ginecologista. O profissional poderá identificar a causa e recomendar o tratamento adequado, que pode incluir banhos de assento, pomadas ou antibióticos.
A importância da busca por ajuda
Li Rocha destaca que muitas mulheres frequentemente tratam a coceira vaginal como um tabu, o que as leva a ignorar seus sintomas. No entanto, tanto homens quanto mulheres devem buscar ajuda quando sentirem desconforto nas partes íntimas. Ignorar esses sinais não é aceitável, pois a saúde íntima é fundamental para o bem-estar geral.
Cuidados para prevenir a coceira intima
Para evitar a coceira na vagina e na vulva, é essencial manter uma boa higiene íntima. Li Rocha recomenda algumas práticas simples, como evitar roupas justas e trocar absorventes a cada 4 ou 5 horas. A vagina fica em contato constante com fungos e bactérias, tornando essa troca crucial. Além disso, o uso de preservativos durante as relações sexuais é fundamental para prevenir a contaminação por ISTs.
A saúde íntima merece atenção e cuidado. Ao reconhecer os sinais e buscar ajuda, as mulheres podem garantir seu bem-estar e qualidade de vida.