Espetáculo “Angu” chega ao fim da temporada
A aclamada peça “Angu”, com texto e direção de Rodrigo França, encerra sua temporada no Sesc Ipiranga neste fim de semana. As últimas apresentações acontecem nos dias 21, 22 e 23 de junho.
Elenco de destaque
Alexandre Paz, João Mabial e Orlando Caldeira protagonizam o espetáculo que desafia estereótipos e enaltece histórias de pessoas pretas e gays. A montagem celebra figuras importantes da cultura negra e LGBTQIAPN+.
Trama emocionante e reflexiva
“Angu” apresenta seis histórias interligadas de “bixas pretas”, mostrando que suas vidas vão além das situações de violência. A peça mistura elementos ficcionais e documentais, criando uma experiência empática para o público. O texto concorreu ao Prêmio Shell de 2024 pelo Rio de Janeiro.
Homenagem aos icones negros e gays
A peça faz um tributo a ícones como Madame Satã, Gilberto França, Reinaldo Pepe, Rolando Faria, Luiz Antônio e Jorge Laffond. Cada personagem subverte expectativas, oferecendo um olhar autêntico e profundo sobre suas vidas e lutas.
Encenação e produção de alto nível
Rodrigo França define “Angu” como um grito de potência, amor e intensidade. O cenário, criado por Clebson Prates, é uma metáfora poderosa, enquanto a trilha sonora de Dani Nega contribui para uma atmosfera ritualística e transformadora.
Serviço
Angu
- Data: Até 23 de junho
- Horários: Sexta e sábado às 20h, domingo às 18h
- Local: Sesc Ipiranga – Rua Bom Pastor, 822 – Ipiranga, São Paulo – SP
- Ingressos: R$50 (inteira), R$25 (meia-entrada), R$15 (credencial plena)
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- Classificação Indicativa: 14 anos
Ficha técnica
- Idealização: Alexandre Paz e Nina da Costa Reis
- Dramaturgia e Direção: Rodrigo França
- Elenco: Alexandre Paz, João Mabial, Orlando Caldeira
- Cenário: Clebson Prates
- Trilha Sonora: Dani Nega
- Iluminação: Pedro Carneiro
- Produção: MS Arte e Cultura
Crítica elogiosa a Angu
A crítica Celso Farias destaca que “Angu” enaltece corpos pretos e gays, fazendo denúncias importantes sobre o racismo e patriarcado. A peça é vista como um resgate à ancestralidade preta e gay, celebrando a luta e a existência dessas pessoas.