O DJ e produtor musical Alok lançou nesta quarta-feira (19) o álbum “O Futuro é Ancestral”, em colaboração com músicos de oito comunidades indígenas brasileiras. O disco reúne nove faixas que mesclam cantos indígenas tradicionais com batidas pulsantes do pop, hip hop e música eletrônica.
O projeto foi iniciado em 2021 e algumas de suas músicas já marcaram presença em eventos internacionais como o Global Citizen Live (2021), na sede oficial da ONU em Nova Iorque, e na pré-abertura da Climate Week (2022 e 2023).
O álbum conta com a participação de mais de 50 músicos e os royalties serão revertidos aos músicos indígenas. A capa do álbum tem a base artística da obra de Denilson Baniwa – “Metrô-Pamuri-Mahsã” que faz reverência à Jiboia, um importante elemento da cosmovisão indígena.
O lançamento do álbum é um convite para que o público mergulhe na paisagem sonora de ‘O Futuro é Ancestral’, onde cada faixa conta uma história de inovação, resiliência e ressurgimento cultural.
A partir da imersão no processo criativo do álbum, o encontro se transformou em um documentário musical de mesmo título produzido pela Maria Farinha, em finalização e com lançamento previsto para o segundo semestre.
Neste sábado, dia 20/4, pela primeira vez no Brasil, os músicos indígenas se apresentam com Alok no show que celebra o aniversário da cidade de Brasília: BSB 6.4.
Outro elemento é a criação da “Coleção Som Nativo”, que inicialmente irá lançar sete álbuns com mais de 80 cânticos indígenas tradicionais e contemporâneos, objetivando construir um acervo de alta qualidade de gravação.
O Instituto Alok já investiu mais de R$ 4,5 milhões em ações nas áreas da cultura, tecnologia, sustentabilidade, educação, saúde, agricultura, segurança alimentar e promoção de direitos, voltados aos povos indígenas brasileiros.