Campanha reforça ética no uso de IA na música
A campanha “Toda criação tem dono. Quem usa, paga” ganha destaque nacional ao defender regras claras e éticas para o uso de inteligência artificial na música e nas artes.
A iniciativa é liderada pela UBC e pela Pró-Música Brasil, que convocam o público a apoiar um marco regulatório que proteja criadores no ambiente digital. A petição já está disponível no site oficial da campanha.
“Toda criação tem dono. Quem usa, paga” mobiliza artistas
O movimento reúne grandes nomes da música brasileira. Marisa Monte defende que criatividade e tecnologia avancem juntas. Marina Sena destaca que, se empresas lucram bilhões, devem assumir responsabilidades. Caetano Veloso reforça que o tema exige urgência.
As falas impulsionam o debate sobre transparência e remuneração justa no treinamento de IA com obras protegidas.
Uso ético da inteligência artificial é foco da campanha
A iniciativa esclarece que a IA não é o problema. Ela pode apoiar processos criativos e ampliar possibilidades artísticas.
O conflito surge quando empresas utilizam obras humanas sem autorização e sem pagamento. Isso ameaça a sustentabilidade da economia criativa e compromete a diversidade cultural.
Regulamentação da IA busca proteger criação humana
Sem regras claras, compositores, intérpretes, produtores e outros profissionais perdem controle sobre o uso de suas obras.
Modelos de IA podem ser treinados com catálogos inteiros sem informar titulares nem repassar remuneração.
A campanha pede transparência total sobre fontes utilizadas, contratos de licença e pagamento proporcional ao lucro gerado pelos algoritmos.
Impacto cultural e econômico guia o movimento
O objetivo é construir um pacto que una tecnologia e criação humana.
A iniciativa defende que, no ambiente físico ou digital, a arte tem valor e deve ser respeitada.
A partir de 17 de novembro, o público pode assinar a petição e apoiar a implementação de um marco regulatório nacional.
UBC e Pró-Música reforçam missão de proteger criadores
A UBC representa mais de 70 mil associados e atua desde 1942 na defesa de direitos autorais.
A Pró-Música Brasil reúne as principais produtoras fonográficas do país e mantém dados oficiais do mercado fonográfico.
Juntas, as entidades lideram uma das discussões mais urgentes da cultura contemporânea.
Para saber mais, acesse também organizações de referência como a World Intellectual Property Organization.
