Wálter Maierovitch desvenda a indústria da guerra em novo livro

Wálter Maierovitch desvenda a indústria da guerra em novo livro

No livro “O Mercado da Morte: Conexões e Realidades”, o jurista Wálter Maierovitch expõe como a indústria bélica lucra com a violência de Estado. Lançado pela Editora Unesp, a obra desafia a ideia de que a preparação para a guerra garante a paz, revelando os interesses econômicos por trás dos conflitos.

A distorção do conceito de segurança

Maierovitch desmonta o discurso que justifica a militarização como defesa. Ele analisa como a máxima “Si vis pacem, para bellum” (“se queres a paz, prepara-te para a guerra”) foi manipulada para sustentar um sistema lucrativo.

O “mercado da morte” inclui tráfico de armas, espionagem e guerras por procuração. Satélites, drones e inteligência artificial não só modernizam conflitos, mas também ampliam o controle sob o pretexto de segurança.

Espionagem e violência institucionalizada

O autor critica a “inteligência de Estado”, que age sem limites éticos. “Assassinatos ficam impunes, e inocentes viram moeda de troca”, escreve. Ele cita casos em que jornalistas são trocados por traficantes de armas em negociações obscuras.

A obra denuncia a cooperação entre governos e grupos armados. Maierovitch mostra como Estados autoritários e corporações lucram com a venda de armas e a escalada de conflitos.

Um chamado para enfrentar a barbárie legalizada

O livro é um alerta sobre a banalização da guerra. O jurista argumenta que a violência deixou de ser exceção e virou ferramenta política.

“O Mercado da Morte” já está disponível nas livrarias. Com 188 páginas, o livro custa R$ 59 e é essencial para entender as engrenagens do poder global.

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