“No ar da ditadura”, de Izelda Amaral, resgata memória pessoal e coletiva do período militar no Brasil

“No ar da ditadura”, de Izelda Amaral, resgata memória pessoal e coletiva do período militar no Brasil

A socióloga Izelda Amaral lança em setembro o livro No ar da ditadura – São Paulo, 1971, um relato íntimo e poético sobre sua experiência durante os anos mais duros da repressão militar. A obra narra o período de 1969 a 1971, quando ela e seu companheiro, Francisco, foram presos e torturados por agentes da Operação Bandeirante, em São Paulo.

Com delicadeza e profundidade, Izelda transforma a memória da dor em literatura que também aborda cotidiano, afetos e contradições vividas sob o regime militar.

“Para mim, este livro é um documento histórico e também uma coroa de flores no túmulo daqueles que se foram, em especial meu marido”, afirma a autora.

Antes mesmo de chegar às livrarias, o livro já enfrentou tentativa de censura judicial por parte da família de Francisco, que teve o pedido negado pela Justiça. O pré-lançamento ocorreu em agosto, durante a FLIP 2025, e a obra já está disponível em pré-venda pelo site da Editora Mireveja.

Lançamento oficial

📍 Livraria Martins Fontes – Vila Buarque (SP)
📅 6 de setembro, às 15h
Rua Dr. Vila Nova, 309 – ao lado do Sesc Consolação

Sobre o livro

📖 No ar da ditadura – São Paulo, 1971
Autora: Izelda Amaral
Editora Mireveja | 128 páginas | R$ 50,00
ISBN: 978-65-8663-859-2
Pré-venda: editoramireveja.com/product-page/noar

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