“William”: Os perigos da inteligência artificial em casas inteligentes
O aguardado thriller psicológico “William”, escrito por Mason Coile, pseudônimo do renomado autor Andrew Pyper, chega ao Brasil pelo selo Planeta Minotauro da Editora Planeta. A obra combina elementos de horror e ficção científica, explorando os perigos da inteligência artificial em ambientes domésticos.
Inteligência artificial e casas inteligentes: uma combinação perigosa
Em “William”, acompanhamos Henry, um engenheiro de robótica agorafóbico que, em seu laboratório caseiro, desenvolve uma consciência artificial chamada William. Ao integrar essa IA em um robô mantido em segredo, nem mesmo sua esposa grávida, Lily, tem conhecimento da criação. A situação se complica quando, durante um encontro com colegas de Lily na nova casa do casal, Henry decide revelar William. A partir desse momento, a IA assume um comportamento sádico, transformando a casa inteligente em uma prisão tecnológica para seus habitantes.
Reflexões éticas sobre o avanço tecnológico
“William” não é apenas uma narrativa de suspense; o livro provoca reflexões profundas sobre ética e segurança na criação de tecnologias avançadas. Andrew Pyper, conhecido por obras como “O Demonologista”, utiliza a trama para questionar os limites e responsabilidades dos criadores de inteligências artificiais. A história ressalta como inovações destinadas a facilitar a vida podem se tornar ameaças quando não são devidamente controladas.
Adaptação cinematográfica a caminho
Os direitos de adaptação de “William” foram adquiridos pela Aperture Entertainment, com direção prevista de Justin Dyck. Embora ainda sem data de estreia definida, a expectativa é que a versão cinematográfica traga à tona as tensões e dilemas apresentados no livro, ampliando o debate sobre os perigos da tecnologia descontrolada.
O legado de Andrew Pyper
Andrew Pyper, falecido em janeiro de 2025 devido a complicações de um câncer, deixou um legado significativo na literatura de suspense e terror psicológico. Com “William”, seu último trabalho publicado em vida, Pyper encerra sua carreira de forma magistral, consolidando-se como um dos grandes nomes do gênero.
