Erros comuns em encontros com mulheres trans, segundo Suellen
Durante a Semana da Consciência Transgênero, celebrada de 13 a 19 de novembro, a influenciadora Suellen Carey destacou os erros mais comuns de homens ao sair com mulheres trans. Aos 36 anos, Suellen compartilhou suas experiências e apontou comportamentos que podem comprometer qualquer chance de conexão real.
Perguntas invasivas afastam mulheres trans em encontros
Um dos erros mais frequentes, segundo Suellen, é a curiosidade excessiva sobre aspectos pessoais da transição. “É desconfortável quando o cara pergunta sobre minha transição ou faz questionamentos íntimos logo no início. Parece que ele está mais interessado na curiosidade do que em mim como pessoa”, afirma.
Esse tipo de abordagem desumaniza a parceira e transforma o encontro em um interrogatório, em vez de ser uma experiência agradável e respeitosa.
Fetichização em vez de conexão genuína
Outro comportamento prejudicial é tratar mulheres trans como fetiche. Suellen explica que alguns homens parecem mais focados em realizar fantasias do que em criar uma conexão autêntica. “Quando percebo que não estão ali por mim, mas por uma ideia que criaram, a decepção é inevitável”, desabafa.
Vergonha em público é um sinal claro de insegurança
Escolher lugares isolados ou evitar demonstrações públicas de afeto também é um problema recorrente. “Já aconteceu de um cara sugerir lugares afastados por receio do que as pessoas pensariam. Isso é frustrante e desrespeitoso”, comenta Suellen.
Comparações com mulheres cis são ofensivas
Comparar mulheres trans com mulheres cis, especialmente em relação à passabilidade, é outro erro grave. Comentários como “Você parece uma mulher cis” reforçam padrões desnecessários e podem soar rudes.
Após superar desafios pessoais, incluindo um recente divórcio, Suellen protagonizou um momento de empoderamento ao simbolicamente “casar consigo mesma”. Essa ação reflete sua jornada de autoconhecimento e amor-próprio, inspirando outras pessoas a valorizarem suas próprias histórias.