O ator e comediante estará no programa desta terça-feira (10/10), às 22h, na TV Cultura e Cultura Play
O ator e comediante Marco Luque será o convidado do Provoca desta terça-feira (10/10). Em entrevista a Marcelo Tas, Luque fala sobre família, relacionamento com as filhas, inteligência artificial, futebol na Espanha e outros assuntos.
Sobre a relação com as filhas, Isadora e Mel, de 6 e 4 anos, respectivamente, Luque afirma que elas o ensinam a ser um cara atual. “Elas me ensinam a ser um cara que escuta, um cara que conversa, um cara que brinca”, diz. Ele também conta que, hoje, age de forma diferente com as filhas do que foi criado por seu pai. “Eu percebo até hoje que eu tenho um registro de criação de um pai bravo”, afirma. “Eu não quero ser assim com as minhas filhas. Quero ser um pai que conversa, que dialoga.”
Sobre inteligência artificial, Luque defende que ela é um risco para o futuro, ao mesmo passo em que é um facilitador no presente. “A inteligência artificial é um negócio que tá aí, tá crescendo, tá se desenvolvendo”, afirma. “Ela pode ser usada pro bem ou pro mal.” Ele também diz que não tem medo de ser substituído por um robô. “Não, porque a inteligência artificial é lógica. E eu nem sempre”, brinca.
Luque também conta sobre o período em que morou na Espanha, na cidade de Badajós, para jogar num time da segunda divisão do país. “Foi um momento muito importante. Uma experiência de vida muito louca”, afirma. Em tom bem-humorado, ele conta sobre a “pancadaria” dentro de campo. “Você recebia a bola. Você conta até quatro, ou três, porque vão te levantar. Então você já tinha que se livrar da bola rápido.”
A volta para o Brasil se deu depois que uma senhora espirrou no metrô. “Eu fecho o olho eu sinto o própolis, aquele cheiro de própolis que veio em mim”, conta. “Acho que eu peguei a gripe espanhola que estava nela.” De volta para o Brasil para se cuidar, no período de janela de contratação, o humorista decidiu que não iria para a Espanha de novo.
Sobre o sonho de ser jogador profissional, Luque revela que, com o tempo, percebeu que esse era muito mais um desejo de seu pai. “Ele nunca acreditou na arte, pra mim. Sempre teve um medinho”, diz. Então, encontrou no futebol uma possível garantia.