A Cinemateca Brasileira comemora um ano de sua reabertura anunciando o ambicioso Projeto Viva Cinemateca. Em uma cerimônia para parceiros, autoridades e imprensa, a entidade revelou uma série de projetos e investimentos voltados para a preservação e difusão do audiovisual no país. O projeto inclui a modernização da sede em São Paulo, a recuperação e digitalização do acervo fílmico, além de uma extensa programação cultural que percorrerá São Paulo e outras 12 cidades brasileiras.
Modernização e reformas estruturais
Um dos principais focos do Projeto Viva Cinemateca é a ampliação e modernização da sede da Cinemateca Brasileira, localizada na Vila Mariana, em São Paulo. O projeto contempla a expansão dos espaços de laboratórios, a atualização tecnológica e a restauração do conjunto arquitetônico histórico. Essas melhorias visam preservar e difundir os mais de 120 anos de história do cinema brasileiro.
Projetos de preservação
O Projeto Viva Cinemateca inclui iniciativas de preservação do acervo fílmico. Um dos destaques é o tratamento da coleção de nitratos, que consiste em catalogar, digitalizar e conservar os filmes em nitrato de celulose, registros audiovisuais que remontam à primeira década do século 20. Além disso, o projeto prevê a conservação, duplicação e difusão dos cinejornais do acervo do Canal 100, que retratam o futebol brasileiro e diversos temas sociais entre 1957 e 1986.
Programação itinerante
A Cinemateca Brasileira planeja uma programação especial para marcar seu novo momento. A campanha “Viva Cinemateca” terá alcance nacional e apresentará os objetivos do projeto. Além disso, será realizado o Festival Cultura e Sustentabilidade, um encontro para discutir a agenda ESG com parceiros e refletir sobre o tema no contexto cultural. O projeto também contempla uma mostra itinerante intitulada “A Cinemateca é Brasileira”, que exibirá uma seleção de 17 filmes representativos da história do cinema brasileiro em diferentes cidades do país.
Patrocinadores e apoio
O Projeto Viva Cinemateca conta com o patrocínio estratégico do Instituto Cultural Vale, a patrocínio master da Shell e o copatrocínio do Itaú Unibanco. Através da Lei Rouanet, empresas e pessoas físicas podem destinar parte do imposto de renda para apoiar a iniciativa.