ACADEMIA MINEIRA DE LETRAS REALIZA O SARAU “ESCRITA E CONVIVÊNCIA” 

ACADEMIA MINEIRA DE LETRAS REALIZA O SARAU “ESCRITA E CONVIVÊNCIA” 

EVENTO ACONTECE NO DIA 26/05 E CONTA COM NAZARETH FONSECA, GEYSE HELENA COSTA, LUCIANA PIMENTA, ROSANA ZSCHABER, SÔNIA GALASTRO E FLÁVIA DE QUEIROZ, QUE LANÇA O LIVRO DE POEMAS “LAÇOS E AVESSOS”

O compartilhamento de ideias, sentimentos, preocupações, descobertas e olhares sobre o país e a vida, especialmente durante a pandemia que paralisou o mundo em 2020, motivou a escrita dos poemas reunidos no livro Laços e Avessos, de Flávia de Queiroz Lima, que será lançado no dia 26 de maio na Academia Mineira de Letras. Os saraus de um grupo de mulheres que se reuniam em encontros mensais – em torno de temas instigantes e reflexões intensas -, foram Interrompidos pela ameaça que o vírus Covid 19 desencadeou no mundo, mas o registro dessas experiências, em forma de poemas, continuou motivando a convivência das sarauzeiras, agora reunidas para sua leitura. 

O sarau “Escrita e convivência” acontece no âmbito do Plano Anual Academia Mineira de Letras – AML (PRONAC 220355), realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH – por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil e trezentos médicos cooperados e colaboradores – e da CEMIG.

Editado pela Pangeia, com o selo Dionysius, “Laços e Avessos”, quarto livro da autora, agrupa os poemas sob quatro olhares: Enigmas e Horizontes, Assombros e Labirintos, Cortinas Abertas, Afetos e Afagos, com ilustrações de Leonora Weissmann e contracapa da poeta, pesquisadora e professora universitária Luciana Pimenta. 

No prefácio da professora Maria Nazareth Soares Fonseca – Vivências e experiências: matéria de poesia -, o livro “expressa o modo com que a Flávia foi transformando o desencanto emergido da pandemia, aguçado por sua longa permanência entre nós, em força criadora. A arte poética de Flávia de Queiroz Lima renasce do vigor com que é enfrentada a luta com as palavras. O novo livro chega, por isso, vigoroso e belo não somente pela sensibilidade da autora de vasculhar a memória e auscultar os muitos motivos decodificados pela escrita, mas também pelos vários diálogos estabelecidos em sua composição”.  

Na ocasião, a autora celebra também seus cinquenta anos de Minas Gerais.

Sobre as sarauzeiras e leitoras dos poemas:

Maria Nazareth Soares Fonseca é Doutora em Literatura Comparada pela UFMG. Professora Adjunta da UFMG (Aposentada em 1994). Professora Adjunta do Programa de Pós-graduação em Letras da PUC-Minas, período 1995 a 2018. Tem Especialização na França (Université de La Sorbonne Nouvelle). Pesquisadora do CNPq desde 2000 realiza, desde 1998, pesquisas sobre as literaturas africanas de língua portuguesa em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique. Coordena, desde 2010, o Grupo de Estudos Estéticas Diaspóricas (GEED). É autora, entre outras obras, de: Brasil Afro- Brasileiro (2000); Poéticas afro-brasileiras (2003); Literaturas Africanas de Língua Portuguesa: percursos da memória e outros trânsitos (2008), Mia Couto: espaços ficcionais (2008). África: dinâmicas culturais e literárias (2012); Literaturas Africanas de Língua Portuguesa: mobilidades e trânsitos diaspóricos (2015). 

Geyse Helena Costa tem uma trajetória de vida eclética e marcada pela versatilidade. Cursou Administração de Empresas, Análise de Sistemas e Turismo, atuou como gestora pública e privada. Mais recentemente, dedica-se às terapias integrativas. 

Rosana Palhares Zschaber de Araújo é graduada em Terapia Ocupacional pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais; especialista em Terapia Ocupacional Psiquiátrica/Psicoterapia pelo CIES.TO/BH. Atuou na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais- FHEMIG, onde exerceu a função de  Terapeuta Ocupacional (1983 – 2010) e de Coordenadora de Estágios (2010 a 2018). Atualmente soma à sua formação as Artes Plásticas, em especial a pintura a óleo e em aquarela.

Luciana Pimenta  é Professora de Direito na PUC Minas e Poeta; Doutora em Direito, pela PUC Minas; Mestre em Filosofia Social e Política, pela UFMG; Pesquisadora em Direito, Literatura, Filosofia e Psicanálise; Colíder do Grupo de Pesquisa Direito e Literatura: Um olhar para as questões humanas e sociais a partir da literatura (LEGENTES PUC Minas/CNPq); Membro do Grupo de Pesquisa Mulheres em Letras (FALE/UFMG/CNPq);  Membro da RDL (Rede Brasileira de Direito e Literatura).

Sônia Galastro formou-se em Serviço Social pela PUC – Minas. Seu interesse pela literatura a levou a cursar algumas cadeiras isoladas do curso de literatura oferecido pela UNISA (University of South Africa). Mudou-se para a África do Sul em 1992. Depois residiu no Zambia em duas ocasiões diferentes, em Angola e na República Democrática do Congo, mas sempre retornando à África do Sul. Voltou ao Brasil entre 2005 e 2008, trabalhando como professora de inglês. Hoje reside na África do Sul, onde participa de trabalhos voluntários relacionados à área social, de grupos literários, filosóficos e políticos.

Flávia de Queiroz Lima nasceu no Rio de Janeiro, onde fez a graduação em Sociologia e Política na PUC/RJ. Ainda no Rio, na década de 60, participou do intenso movimento da música popular brasileira, de festivais da canção, do “Musicanossa”, no Teatro Santa Rosa, compondo sozinha ou em parcerias, escrevendo coluna diária em jornal carioca. Mudou-se para Belo Horizonte em 1972, onde fez especialização em Gestão Pública (FJP), passando a conciliar os trabalhos de socióloga e consultora organizacional, com a poesia e a música, tendo sido gestora na área da saúde pública. Publicou “Círculo de Giz” (Editora Vigília, 1983), “Arrumar as Gavetas” (2012) e “Sobre Viver” (Caravana, 2019). Atua na gestão de projetos da Academia Mineira de Letras.

SERVIÇO:

Sarau “Escrita e convivência”, com Nazareth Fonseca, Geyse Helena Costa, Luciana Pimenta, Rosana Zschaber, Sônia Galastro e Flávia de Queiroz

Lançamento do livro: “Laços e Avessos”, de Flávia de Queiroz Lima 

Data: sexta-feira, 26 de maio

Horário do sarau: 19h30

Local: Academia Mineira de Letras (rua da Bahia, 1.466, Lourdes – BH/MG).

Entrada gratuita

Instituto Unimed-BH

O Instituto Unimed-BH completa 20 anos em 2023. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e ambientais visando à formação da cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentar a economia criativa, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou mais de R$ 170 milhões por meio das Leis municipal e federal de Incentivo à Cultura, fundos do Idoso e da Infância e Adolescência, com o apoio de mais de 5,3 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. No último ano, mais de 9,3 mil postos de trabalho foram gerados e 1,6 milhão de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. 

Acesse www.institutounimedbh.com.br e saiba mais.  

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