Alok Retorna à ONU com “O Futuro é Ancestral” e Celebra a União de Música e Sabedoria Indígena

O músico brasileiro Alok está de volta à sede das Nações Unidas em Nova Iorque, pelo segundo ano consecutivo, para apresentar seu ambicioso projeto “O Futuro é Ancestral”. Este evento marca um compromisso firme com a preservação das tradições indígenas e a sustentabilidade do nosso planeta.
União de Tradição e Tecnologia
Alok, conhecido por sua presença na cena da música eletrônica e pop, junta-se a líderes indígenas, incluindo Célia Xakriabá e Tashka Yanawana, a diretora do movimento Hip Hop 4 Peace, Tina Marie Tyler, e Eliot Minchenberg, diretor da UNESCO de Nova Iorque, para discutir como a tecnologia e a sabedoria ancestral se entrelaçam nas novas tendências musicais. Este painel promete uma reflexão profunda sobre como a música pode ser uma poderosa ferramenta de comunicação, difundindo as vozes das comunidades indígenas e seus conhecimentos milenares sobre sustentabilidade.
Performance Musical Única
Após a discussão, o palco se iluminará com uma emocionante performance musical que une Alok a talentosos artistas indígenas. Juntos, eles apresentarão faixas do álbum “O Futuro é Ancestral”, uma colaboração única que inclui Mapu Huni Kuin, Yawanawás, Guarani Nhandeva, Wyanã Kariri Xocó, Célia Xakriabá, Owerá Mc, Brô Mcs e Kaingangs. Esta fusão de estilos musicais promete cativar o público e amplificar a mensagem cultural indígena, atingindo um espectro mais amplo graças às ferramentas digitais.
A Globalização da Música Indígena
Alok, como embaixador da música pop contemporânea, serve como uma plataforma global para a mistura de estilos musicais, promovendo colaborações interculturais e oferecendo produções de alta qualidade para dar mais visibilidade à riqueza das culturas indígenas. Este projeto não se limita ao evento; o Instituto Alok lançará a “Coleção Som Nativo” no próximo ano, reconhecida pela UNESCO por sua contribuição à Década Internacional das Línguas Indígenas (2022/2032).
Celebrando a Arte Indígena
Durante o evento, também será revelado o trailer inédito de um documentário que registra o processo criativo por trás da colaboração entre Alok e músicos indígenas. A produção está a cargo da Maria Farinha Filmes, prometendo dar aos espectadores um vislumbre fascinante deste encontro de mentes musicais distintas.
Compromisso com o Futuro
No ano passado, durante um evento similar, foi lançado o “Fundo Ancestrais do Futuro”, destinado a financiar produções culturais indígenas na área de cinema, música, games e web3. Empresas, ONGs e indivíduos podem contribuir para este fundo, que é uma parceria entre o Instituto Alok, o Pacto Global e a WeLight. Este esforço visa mobilizar o setor privado para apoiar iniciativas culturais indígenas e projetos que utilizem tecnologia em prol do bem-estar das comunidades indígenas e da preservação da biodiversidade.
O Fundo já está impulsionando projetos promissores, incluindo a formação de jovens indígenas como programadores full stack e a criação da “Coleção Som Nativo”, que lançará em breve seis álbuns apresentando a música tradicional e contemporânea das diversas etnias indígenas brasileiras.
Alok e seus parceiros continuam a traçar um caminho inspirador, unindo música e cultura indígena em prol de um futuro mais sustentável e inclusivo para todos.