×

<strong>Audimo é a primeira plataforma de streaming da América Latina a usar tecnologia do ChatGPT em áudio</strong>

Audimo é a primeira plataforma de streaming da América Latina a usar tecnologia do ChatGPT em áudio

Empresa também foi pioneira no Brasil em fornecer audiobooks via streaming, através da criação da Ubook em 2014

A Audimo dá mais um passo para se tornar uma das maiores plataformas de ‘audiotaintment’ do mundo e anuncia o lançamento do dimo.ai, uma funcionalidade que incorpora Inteligência Artificial (da sigla em inglês, AI) à sua plataforma, baseada do ChatGPT. “Conversando com o dimo nossos usuários poderão aprender ou se aprofundar sobre qualquer assunto que queiram, resumir livros, biografias, fatos históricos, independente de já terem sido produzidos ou não pelo nosso time. Isso traz para os nossos usuários possibilidades infinitas de aprendizado e aprimoramento pessoal, sem falar na liberdade de poderem ouvir literalmente sobre qualquer assunto”, explica Flávio Osso, fundador e CEO da Audimo e idealizador do dimo.ai. Há ainda diferenciais como: a pessoa pode escolher se deseja uma voz masculina ou feminina e também em qual dos 16 idiomas gostaria de ouvir a resposta, explica Osso. É possível tanto fazer as perguntas em outros idiomas como pedir para o dimo traduzir na linguagem desejada, seja, por exemplo, inglês, espanhol, italiano ou mandarin.

“Sempre acreditamos que o áudio pode ser mais uma forma de democratizar o acesso à cultura no País. Este é mais um exemplo de como as pessoas podem aproveitar a tecnologia para se entreter e adquirir conhecimento, seja através de resumos, tirar dúvidas sobre livros, ter ideias de roteiros para o final de semana ou uma viagem ou até mesmo pesquisar sobre um determinado assunto antes de ver um filme ou de uma pauta para debater com os amigos”, exemplifica o executivo.

Com isso, a empresa passa a ser a primeira plataforma de streaming do mundo a oferecer aos seus usuários um assistente com inteligência artificial que irá auxiliá-los real-time na elaboração e construção de qualquer conteúdo que desejarem ouvir. Osso acredita que “em um futuro não tão distante, será difícil imaginar plataformas de streaming de conteúdos em áudio que não tenham um “dimo” para interagir e ajudar os seus usuários. Assim como hoje, não conseguimos imaginar a vida sem os computadores e smartphones”

Neste primeiro momento, a funcionalidade está disponível apenas para os usuários de iOs. Em breve, adianta Flávio, a ferramenta está validada para os outros sistemas.

A Transição:

Audimo é a evolução da Ubook, primeira plataforma de audiobook por streaming do Brasil. “A marca Ubook continua existindo, mas agora ela concentra a área editorial do grupo e passa a operar sob o guarda-chuva da Audimo, que centraliza todos os nossos negócios de ‘audiotaintment’, o que inclui a plataforma de streaming”, explica Flávio Osso, fundador e CEO do grupo.

Criada em 2014, a Ubook já trazia a inovação e o pioneirismo em seu DNA. “Quando falávamos em audiobook naquela época, muitos riram. Menos de uma década depois, é um dos segmentos editoriais que mais cresce em todo o mundo. Nossa visão de futuro foi entender que o avanço da conectividade e mobilidade proporcionaria e, de certa forma, até demandaria aos usuários, o consumo de conteúdo em novos formatos. Não eram só as redes sociais e os vídeos que ganhavam espaço. O áudio, majoritariamente, era o que mais tinha condições de avançar – e foi um dos que mais cresceu – por se tratar de um formato que permite às pessoas consumirem o conteúdo enquanto realizam outras tarefas, sem precisar ficar focando na tela do celular ou TV”, avalia o executivo.

Durante esse período, a Ubook se tornou a principal plataforma de ‘audiotaintment’ por streaming do País, tanto em produção de conteúdo quanto em número de usuários. Dados da data.ai, primeira empresa de IA de dados unificados a combinar dados de clientes e de mercado, indicam que, no Brasil, entre os downloads acumulados até abril de 2022 no segmento, a Ubook dominava com 38,36% de market share. Em segundo lugar, a 12minutos registrava 28,64% de participação, enquanto a Audible, da Amazon, aparece apenas na quarta posição, com fatia que representava 8,83%. “Isso demonstra o quanto a nossa aposta no áudio foi certeira e o quanto o público reconhece a qualidade da nossa produção”, celebra o CEO da Audimo, que também tem operações em países como México, Colômbia, Chile, Peru, Portugal e Espanha.

O mercado de áudio

São diversos os levantamentos que confirmam o potencial do mercado do áudio, principalmente nas plataformas de streaming. Os resultados têm sido crescentes. Dados da Audio Publishers Association mostram o crescimento na produção de audiobook nos Estados Unidos: em 2010, foram produzidas 6,2 mil obras; em 2015, esse número passou para 36 mil; e mais que dobrou em 2020, chegando a 71,5 mil títulos. De acordo com a consultoria Grand View Research, o esperado é que o mercado norte-americano de audiobook alcance o valor de US$ 35,05 bilhões em 2023.

Entre as principais razões para o avanço exponencial da funcionalidade estão a facilidade da tecnologia, já que a plataforma pode ser acessada de forma simples por tablets e celulares, através de aplicativo ou navegador de internet, além da necessidade de otimizar o tempo.

Também no Brasil, o segmento de audiobook é um dos que tem mais avançado nos últimos anos. Uma pesquisa feita pela Nielsen, em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), revelou que de janeiro a junho de 2021, as vendas dos audiobook chegaram a R$ 729 milhões, com expectativas de que no ano passado alcançassem R$ 998,5 milhões. A chegada do 5G deve impulsionar ainda mais esse mercado.

O podcast é outra mídia que têm crescido nos últimos anos. Um levantamento mostra que os programas de áudio sob demanda aumentaram 67% no País em 2019. A pesquisa aponta que, no geral, a adesão aos podcasts tem sido maior no Brasil do que em certos países no exterior. Esse resultado é impulsionado principalmente pelas gerações Z e Millennials, um público que cresceu acompanhando os avanços tecnológicos das últimas décadas, e que se desenvolveram acostumados a realizar várias atividades ao mesmo tempo. Ou seja, não há problema em dividir a atenção entre tarefas manuais e uma atividade que requer mais concentração, como ouvir conteúdo de áudio.

Todo esse contexto impulsionou os números da Audimo. A editora Ubook já trabalha com programação própria de mais de 500 horas por mês. Sem contar nas adições de conteúdos adquiridos ou veiculação de podcasts que são inseridos de forma recorrente em sua base. Hoje, são mais de 100 mil audiobooks em cinco idiomas, 1,5 mil jornais e revistas em áudio e 350 mil podcasts, sem contar as produções de audiodocumentários, entre outros produtos.

Esse avanço está em sintonia com a expansão da demanda, o que só reforça o quanto o brasileiro já adicionou o hábito de consumir conteúdos por áudio em sua rotina. Essa nova ferramenta é mais um avanço neste sentido.“A Audimo sempre acompanha as mudanças de hábitos de consumo e estuda inovações tecnológicas, afinal queremos ser disruptivos ao oferecer soluções que impactem a forma como as pessoas consomem conteúdo, seja este algo informativo ou para entretenimento”, diz Osso. E complementa: “cada vez mais, as pessoas buscam consumir e aprender num curto prazo. Assim, quando não há tempo de ouvir um audiobook, documentário ou podcast, é possível encontrar respostas imediatas e resumidas perguntando ao dimo”, pontua o CEO.

Publicar comentário