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<strong>FEIRA LIVRE DE ARTE CONTEMPORÂNEA – FLAC DIVULGA RESULTADO COM ARTISTAS SELECIONADOS PARA EXIBIÇÃO E VENDA DE OBRAS EM FORMATO ONLINE</strong>

FEIRA LIVRE DE ARTE CONTEMPORÂNEA – FLAC DIVULGA RESULTADO COM ARTISTAS SELECIONADOS PARA EXIBIÇÃO E VENDA DE OBRAS EM FORMATO ONLINE

80 ARTISTAS VISUAIS MINEIROS FORAM SELECIONADOS PARA APRESENTAR SUAS OBRAS, QUE TAMBÉM ESTARÃO À VENDA NA FEIRA

A Feira Livre de Arte Contemporânea – FLAC divulgou ontem (23/3) os 80 artistas visuais selecionados em sua convocatória. Foram mais de 200 inscritos, de todo o estado de Minas Gerais, que passaram pelo criterioso crivo das curadoras Ana Luiza Neves, María Eugenia Salcedo e Sara Moreno. Os nomes dos artistas selecionados estão no site da FLAC.

Os contemplados terão suas obras expostas na segunda edição da Feira Livre de Arte Contemporânea – FLAC, que será realizada de 8 a 23 de abril, no formato online. A proposta é conectar o público em geral com a cena artística contemporânea em Minas Gerais e dar mais visibilidade a novos artistas. Serão mais de 400 obras expostas e também à venda e o valor varia entre R$25 e R$5.000. 

Segundo a curadora Sara Moreno, “há diversidade na seleção, que contempla escultura, objetos, vídeos e registros de performance. Temos obras originais acessíveis. Morgana Mafra, por exemplo, apresenta postais e adesivos de R$25 reais, que dialogam com sua obra performática. Assim, o público é convidado a se envolver com a proposta da artista ao adquirir e colocar em circulação os itens”, afirma. “A seleção representa bem a qualidade das inscrições. Recebemos trabalhos de artistas experientes e consolidados e também de iniciantes com portfólio e pesquisas consistentes. Será uma surpresa gratificante para o público conhecer tantas obras novas e expressivas”, completa Sara.  

Para Ana Luiza Neves, que também assina a curadoria da FLAC, o destaque foi para plataformas tradicionais como pinturas e fotografias. “Recebemos uma grande quantidade de inscrições que trabalham com a técnica da pintura em diversas expressões: pintura mista, acrílica, à óleo, entre outras. Em seguida, destacam-se as fotografias. Vários trabalhos nos surpreenderam pela consistência que foi apresentada e também pela trajetória dos artistas”, ressalta. 

“O trabalho de Giovane Diniz é uma pintura acrílica e colagem em lona de muita inovação na linguagem, muito própria, e na mistura dos materiais. Ele apresenta paisagens urbanas e naturais, combinando com figuras humanas. Acho que vai ser uma surpresa para a FLAC”, comenta Ana Luiza. Na fotografia, ela pontua dois artistas com obras diversas: “o Ítalo Almeida traz uma obra inspirada num estilo antigo de fotografia, o tableau, já a Silvi Clapp registra o cotidiano de grafiteiros que ela acompanha. São trabalhos muito distintos, mas muito expressivos”, antecipa a curadora.

A seleção descentralizou o acesso à cultura escolhendo artistas tanto da capital, como da região metropolitana de Belo Horizonte e do interior de Minas. A edição virtual democratizou também o acesso a compradores de todas as localidades, inclusive internacionais, instituições públicas, privadas e colecionadores de diversos portes. 

“Mesmo com as muitas iniciativas que vimos florescer nos últimos tempos,  é grande o número de artistas que dependem de outros canais de divulgação e venda de seu trabalho, e isso nos levou a reformular a proposta da Feira Livre de Arte Contemporânea em 2023. Relutamos, a princípio, por reconhecer a singularidade da experiência de contato direto com as obras e com os artistas. Mas a mudança que se consolidou no mercado de arte nacional e internacional em direção aos negócios online nos levou a reelaborar o projeto. E tudo isso sem perder de vista o compromisso da FLAC com a aproximação do público em geral da cena artística contemporânea, gerando oportunidades de experimentação, produção de conhecimento, consumo simbólico e estímulo ao colecionismo. Para tanto, a ação educativa da FLAC foi completamente adaptada para o ambiente online, tornando a Feira ainda mais democrática e acessível” ressalta Andréia Menezes De Bernardi, idealizadora do projeto.

Acesso & Coleção – Ação Educativa

Acesso é a palavra-chave da ação educativa da FLAC, que está a cargo de Marci Silva, e nesta edição abordará o tema “Coleção”. Serão oficinas virtuais, podcasts e rodas de conversa com artistas, que além de fomentar a cultura do colecionismo, possibilitarão ao público mergulhar nos saberes de convidados especiais como Adriano Gomide, professor e doutor no assunto, e Mestre Júlio, de Fortaleza, um dos maiores nomes da fotopintura no Brasil. Além de convidados diversos com narrativas expandidas sobre o ato de colecionar.

A Feira Livre de Arte Contemporânea é realizada pela AKALA, organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua na área cultural desde 2010, tendo recebido prêmios e menções nacionais e internacionais por seus projetos. 

Este projeto é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, com o patrocínio da empresa MGS e do Fundo Estadual de Cultura/Governo de Minas Gerais-Governo Diferente-Estado Eficiente.

Sobre a Feira Livre de Arte Contemporânea – FLAC

A Feira Livre de Arte Contemporânea (FLAC) tem como objetivos fomentar a economia criativa no âmbito das Artes Visuais, promover o encontro do público com a produção contemporânea de forma reflexiva e contribuir para o reconhecimento do papel fundamental da arte e da educação artística e cultural para o desenvolvimento integral de qualquer sociedade. A primeira edição da FLAC ocorreu em 2017, com participação de 65 artistas e coletivos.

SERVIÇO:

Feira Livre de Arte Contemporânea – FLAC

Data: de 8 a 23 de abril

Acesso: https://flac.art.br 

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