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<strong>LIVRO ‘VIVA A PRODUÇÃO PRAZEROSA’ DE ALVARO ABREU SERÁ LANÇADO NO MUSEU DA CASA BRASILEIRA</strong><br> 

LIVRO ‘VIVA A PRODUÇÃO PRAZEROSA’ DE ALVARO ABREU SERÁ LANÇADO NO MUSEU DA CASA BRASILEIRA
 

NA OBRA, O CRONISTA E ARTISTA COMPARTILHA SUAS IDEIAS E VIVÊNCIAS, MÉTODOS DE TRABALHO E A PAIXÃO PELAS FERRAMENTAS E PELO BAMBU
 

Em seu segundo livro de memórias, “Viva a Produção Prazerosa”, o cronista Alvaro Abreu narra sua trajetória como fazedor de colheres de bambu, explica seu método de trabalho e compartilha sua paixão pelas ferramentas e pelo bambu, que redescobriu num período de ócio forçado, quase três décadas atrás. O lançamento da nova publicação acontece no Museu da Casa Brasileira, instituição administrada pela Fundação Padre Anchieta, no dia 15 de outubro, sábado, das 14h às 18h.

No lançamento no Museu da Casa Brasileira haverá uma oficina de criação de colheres de bambu, realizada em conjunto com o educativo do Museu, seguida de mesa de autógrafos. Para participar da atividade será necessário se inscrever pelo site do Museu e a oficina será gratuita. “Esta é uma ação que incita a refletir sobre os diferentes modos de produzir objetos, da diversidade do design, pontuando na programação do MCB aspectos do fazer artesanal”, comenta Giancarlo Latorraca, diretor técnico do MCB.

“Viva a produção prazerosa” é uma inspiradora jornada de Alvaro em busca de reorientar a vida. Ao longo das 264 páginas, a publicação produzida pela Editora Mandacaru, o cronista revela como o ofício de produção de colheres de bambu, e o ato de presentear o que produz, o levaram a construir sua reputação nacional e internacional.

Na contramão da tendência de digitalização e automação, Alvaro Abreu exalta neste novo livro o prazer em fazer com as mãos – e fazer bem feito. Ao contrário de atividades que demandam exigências, prazos e pressa, o autor destaca a feitura artesanal das colheres de bambu como uma ocupação que dá prazer, tanto durante a produção da colher quanto no ato de presenteá-las a quem as usa e aprecia. Trata-se de um movimento terapêutico de se reconectar com o presente, de satisfação por criar algo útil e de receber elogios pelo trabalho realizado.

Sobre o colhereiro e autor

Alvaro Abreu é um apaixonado pela capacidade humana em produzir com as mãos. Pessoa inquieta, curiosa, ativa e amante da natureza, sobrevivente de dois infartos, acumula as profissões de cronista, artista-artesão-fazedor de colher, professor, palestrante, engenheiro de produção e pai. Foi depois que teve o primeiro infarto que ele passou a usar suas habilidades manuais para fazer colheres, atividade que demanda pouca energia, pouca força e ferramentas simples, mas grande atenção ao detalhe, cuidado e tempo. Estima que já produziu mais de 5 mil delas desde 1995.

Natural do Espírito Santo, Alvaro faz colheres diariamente, com qualquer tipo de bambu que recolhe em suas viagens ou ganha dos amigos. Não vende suas criações nem cobra cachê pelas exposições. Ele adora fazer colheres para pessoas que as admiram e dá-las de presente. As colheres de Alvaro Abreu são esculpidas à mão, de bambu, usando ferramentas simples como facas, foices, goivas, lixas e cacos de vidro. Além deste lançamento, publicou também o livro “Crônica do meu primeiro infarto” (1996), é um dos autores da antologia “Pandemônio: cronistas brasileiros do século XXI” (2022), é um dos colhereiros (e único latinoamericano) da coleção “The Book of Spoon Templates” (2021, The Spoon Crank), publica uma coluna quinzenal no jornal A Gazeta, principal periódico capixaba.

Sobre a Editora Mandacaru

Mandacaru Design foi criada pelas irmãs Manaira Abreu, designer gráfica, e Bebel Abreu, arquiteta e produtora, que se completam em suas expertises. O estúdio conta com uma extensa rede de colaboradores prestando serviços de fotografia, ilustração, design de produto, tradução, assessoria de imprensa, entre outros. Enquanto Editora, a Mandacaru produz livros sob demanda, caso do “Viva a Produção Prazerosa” de Alvaro Abreu. Outros títulos incluem a coletânea “Com a palavra: os ilustradores”, em que os ilustradores Roberto Negreiros, Orlando Pedroso e Ale Kalko criaram crônicas ilustradas baseadas em histórias vividas por eles; “Antes que acabe”, do artista plástico João Galera; “Em busca do submarino U-513” de Vilfredo Schurmann; “Da inspiração à tela” de David Schurmann; e o livro de atividades para crianças, “Playbook Wildlife From Brasil”, em inglês, produzido para o Pavilhão Brasileiro da Exposição Internacional ‘Expo Dubai 2021’. A empresa também é sócia brasileira do What Design Can Do, projeto baseado na Holanda e que tem filial também na Cidade do México, Nairóbi, Tóquio e Nova Delhi.

SERVIÇO:

Lançamentos do livro “Viva a Produção Prazerosa – histórias das colheres de bambu”, de Alvaro Abreu

O evento terá oficina de criação de colheres de bambu, seguida de mesa de autógrafos.

Inscrições para oficina no site do MCB.

Dia: 15 de outubro, sábado

Horário: das 14h às 18h

Entrada: R$ 20,00 | R$ 10,00 (meia-entrada)

Preço do livro: R$ 95

Museu da Casa Brasileira

Av. Brig. Faria Lima, 2705 — Jardim Paulistano, SP

O MCB não possui estacionamento. Prefira o transporte público.

Acessibilidade no local | Bicicletário com 40 vagas
 

Sobre o MCB
O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, administrada pela Fundação Padre Anchieta, dedica-se, há 52 anos, à preservação e difusão da cultura material da casa brasileira, sendo o único museu do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração, com uma agenda que possui também atividades do serviço educativo, debates, palestras e publicações contextualizando a vocação do museu para a formação de um pensamento crítico em temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país realizada desde 1986; e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país. ​

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